domingo, 18 de setembro de 2011

Surpreendido pelas tempestades da vida ( Mc 4. 34-41)

Às vezes, não conseguimos ver a bondade de Deus nas circunstâncias da vida; mesmo assim, Deus continua sendo sempre bom.
Havia um súdito que dizia sempre para o rei que Deus é bom. Um dia saíram para caçar e um animal feroz atacou o rei que perdeu o dedo mínimo. O súdito lhe disse: Deus é bom. O rei mandou prendê-lo. Noutra caçada o rei foi capturado por índios antropófagos. Na hora do sacrifício o cacique percebeu que ele era imperfeito, pois lhe faltava um dedo. O rei foi solto e chegou para o súdito e disse-lhe: é verdade, Deus é bom. Mas por que então, eu lhe mandei para a prisão? O súdito, respondeu: porque se estivesse contigo eu seria sacrificado.
As tempestades da vida não anulam a bondade de Deus.
1. A realidade das tempestades da vida


a. As tempestades da vida são inesperadas
As tempestades chegam sem mandar recado e sem pedir licença: é um acidente, uma enfermidade, uma crise na família, um desemprego.
Como discípulos de Cristo, devemos estar preparados para as tempestades que certamente virão.
As aflições e as tempestades da vida fazem parte da jornada de todo cristão.


b. As tempestades da vida são perigosas.
Marcos diz que as ondas se arremessavam contra o barco, de modo que o mesmo já estava a encher-se de água (Mc 4:37). As tempestades da vida também são ameaçadoras e muitas vezes deixam as estruturas da nossa vida abaladas.


c. As tempestades da vida são maiores do que nossas forças
Os discípulos se esforçaram, mas nada puderam fazer para enfrentar a fúria do vento. Eles precisaram clamar a Jesus.
Quando o problema é maior do que a nossa força, precisamos olhar para Deus e depender dele. A tempestade está fora do nosso controle, mas não fora do controle de Deus.
d. As tempestades da vida são surpreendentes
Elas podem transformar cenários domésticos em lugares ameaçadores.
Muitas vezes, as tempestades mais terríveis que enfrentamos na vida não vêm de horizontes distantes, mas daqueles lugares onde sentíamo-nos mais seguros. O Mar da Galiléia era um lugar muito conhecido daqueles discípulos que eram pescadores.
2. Os conflitos que enfrentamos no meio da tempestade


a. A tempestade veio mesmo tendo obedecido a Jesus – 4:35
Eles estavam onde Jesus os mandou estar, fazendo o que Jesus os mandou fazer, indo para onde Jesus os mandou ir e mesmo assim, enfrentaram a luta.
Jonas enfrentou uma tempestade porque desobedeceu a Deus; os discípulos porque obedeciam. Você tem enfrentado tempestade pelo fato de andar com Deus? Você tem sofrido oposição e perseguição por ser fiel a Deus?
Há momentos que sofremos por andarmos pelo caminho direito.
b. A tempestade veio mesmo com Jesus presente no barco – 4:35, 36
O fato de Jesus estar conosco não nos poupa das tempestades. Um crente que anda com Jesus pode também enfrentar terríveis tempestades.
c. Não entendemos a tranqüilidade de Jesus no meio da tempestade
O maior drama dos discípulos não foi a tempestade, mas o fato de Jesus estar dormindo durante a tempestade.
Às vezes, temos a sensação de que Deus não está atento às nossas lutas e isso gera uma grande angústia em nossa alma.
3. As grandes perguntas feitas no meio da tempestade


a. Mestre, não te importa que pereçamos? (4.38 )
Essas palavras expressam mais uma crítica do que um pedido de ajuda. Às vezes é mais fácil reclamar de Deus do que depositar nossa ansiedade aos seus pés e descansar no seu poder.
Esse grito evidencia o medo e o pânico. Se os discípulos tivessem uma fé madura, eles não teriam se entregue ao pânico e ao desespero. A causa do desespero não era a tempestade, mas a falta de fé. Um dos sentimentos que nos assaltam na hora da tempestade é que Deus não se importa conosco. Concluímos que ele está indiferente à nossa dor. Todavia não há Deus como o nosso que trabalha para aqueles que nele esperam. Quando ele permite a tempestade é porque está desejoso de nos ensinar profundas lições de vida.
Esse grito, também, mostra que existe alguma fé.
Eles clamaram porque sabiam que Jesus podia livrá-los. Se eles não cressem que o Senhor podia acalmar a tempestade eles não teriam apelado a Jesus.
b. Por que sois assim tímidos? Por que não tendes fé (4.40)
Os discípulos falharam no teste prático e revelaram medo e não fé. Onde o medo prevalece, a fé desaparece. Ficamos com medo porque duvidamos que Deus está no controle.
Os discípulos deviam ter fé e não medo, por quatro razões:
Em primeiro lugar eles deviam crer na promessa de Jesus (4:35).
Jesus havia dito: “passemos para a outra margem”. O destino deles não era o naufrágio. Quando ele fala, ele cumpre. Pode passar o céu e a terra, mase as minhas palavras não hão de passar.
Que Deus possa  te ajudar nas tempestades desta vida que deus te abençõe.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

DEIXE SEU COMENTÁRIO